sábado, 28 de novembro de 2009

ESPELHOS

A decoração moderna reabilitou o espelho, um pouco esquecido durante certo tempo.
Conhecido desde a idade média, durante mais de dois séculos, sua criação esteve monopolizada por Veneza onde foram feitos espelhos de grande fama, beleza e qualidade.
Depois, à medida que foi aumentando o número de fábricas, o preço do espelho diminui contituindo, hoje em dia, um dos elementos  mais usados e belos. Além de seu valor como multiplicador de imagens, produz efeito de brilho e espaço ilimitado, introduz luz em lugares escuros, e quando é colorido, completa propósitos especiais.
O espelho na mão de um profissional de designer, é uma arma poderosa, pois ele pode criar uma ilusão de perspectiva, de espaço, pode fazer desaparecer ou retroceder paredes tetos. Sua abundância produz uma ligeira sensação de frio e seus excessivo brilho pode alterar o repouso de um ambiente, mas uma porta ou um biombo de espelhos ou até mesmo partes de um, habilmente unidos, enriquecem e dão vida nova a um ambiente, além de um toque de bom gosto e classe.
A influência do posicionamento do acessório ‘mágico’
Muito mais que refletir imagens, os espelhos ganharam a função de criar efeitos visuais e tornaram-se um grande aliado na decoração de interiores. Espelhos bem posicionados ampliam ambientes, acrescentando profundidade e dimensão, refletem detalhes e auxiliam na iluminação, refletindo a luz natural e artificial. Entretanto, é preciso estar atento para não transformar sua decoração em um grande ‘desastre’ com a utilização inadequada do objeto. Um espelho mal localizado ajuda a destacar defeitos e detalhes que ninguém gostaria de ver. Para escolher o melhor formato e tamanho, o bom senso deve prevalecer. Há os emoldurados, cobertos, envelhecidos ou pintados de várias formas. O formato depende muito da proposta do ambiente: locais mais arrojados combinam com espelhos redondos, em molduras especiais ou em conjuntos bem posicionados, sendo três ou quatro espelhos separados. O importante é deixar o espelho em harmonia com o restante do ambiente. Atualmente, os espelhos mais procurados são sem moldura e com bisotê, um tratamento especial nas bordas que dá um aspecto diferenciado à peça, os espelhos sem moldura precisam ter entre 4 mm e 6 mm de espessura. Esse objeto ‘mágico’ ainda ajuda a valorizar os detalhes da decoração, duplicando e intensificando os efeitos das cores e das formas. Os espelhos pintados em bronze tendem a tornar o reflexo mais suave e atraente e o emoldurado deve complementar o resto dos acessórios da sala. Quanto ao tamanho, uma dica é usar espelhos grandes em áreas sociais, mas itens como proporção e simetria devem ser avaliados na hora de escolher o tamanho do espelho a ser usado. Em cômodos pequenos, o espelho pode ser usado para aumentar a profundidade do ambiente. Nesse caso, quanto maior o espelho, melhor o resultado.


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

VIDROS

O VIDRO - O surgimento do vidro, data de 5000 AC, de acordo com a lenda contada por Plinio,  um historiador romano. Por esta data, um grupo de mercadore fenícios desembarcou em um apraia do Rio Belo, na Síria. Para prepararem um alimetno, acenderam um fogo nas margens do rio e para apoiarem as suas panelas utilizaram alguns blocos de sal que faziam parte da carga de seu navio. Para sua surpresa, estes blocos de sal ao misturarem-se com a areia (silica) e pela acção do calor do fogo, fundiram-se, formando uma pasta viscosa que quando esfriou-se, transformeu-se em uma espécie de pedra, dura e lisa: o vidro. Estas "pedras" eram muito valorizadas e somente os nobres ou famílias muita abastadas tinham condições de adquirí-las.
Tem-se também o registro de empregos das "obsidianas", produto vítreo natural, proveniente do resfriamento rápido das lavas vulcânicas. Estas "obsidianas" foram usadas especialmente como objetos cortantes ou pontas de lanças e flexas.
Os vidros mais antigos que se tem notícia foram encontrados na região da mesopotâmia (Siria) e datam de 2500 AC..Eram fragmentos de vidro azul.

A industria vidreira, começou cm a vinda de vidreiros da Ásia, capturados por Tumés III, faraó egípcio. A industria do vidro era tão importante que os vidreiros eram vigiados e recebiam tratamento especial. A industria vidreira egípcia alcançou seu apogeu entre 1.587 /1.327 AC.
Na época inicial a técnica usada era o núcleo de areia onde a peça era trabalhada em volta de uma espécie de forma de areia. Quando o trabalho estava concluido, a forma era eliminada.
No séc II AC. a invenção da cana de sobrar vidro foi uma revolução no sistema de fabricação. Permitiu concepções muita mais artisticas, pois, nos primórdios da fabricação, o vidro tinha um uso muito limitado, usando-se como imitação das pedras preciosas quando somente se fazia jóias com a utilização das placas e pedras de vidro.
Após a vara de soprar foram fabricados potes, garrafas e unguentários, que eram considerados objetos de luxo.
Os romanos desenvolveram a arte vidreira produzindo peças de rara beleza. Séculos de produção e aperfeiçoamento fez dos romanos e depois da Itália, o principal centro de produção vidreira.

Era de tanta importância esta fabricação, que por volta do séc. XII DC., os mestres videriors eram vigiados e confinados em uma ilha que situa-se próxima a Veneza (Ilha de Murano). De lá não podiam sair para que não transmitisse seu precoso conhecimento. Aqueles que tentavam escapar eram condenados à morte, assim como, toda a sua família. Poré , aqueles que cinseguiam fugir eram considerados mestres nos outros países e acolhidos com muitas honrarias.


CENTROS PRODUTORES - Assim, Murano, durante séculos, tornou-se o centro da produção de vidros, oferecendo ao mundo trabalhos de rara beleza, asim comco o faz até hoje.
Os vidreiros de Murano, por muito tempo, buscaram a transparência do vidro que foi obtida por um homem chamado Angelo Barovier, membro de uma conhecida família de vidreiros de Murano, por volta de 1450 DC. Foi então, prodizido o "Cristalo", produto tão puro quanto o Cristal de Rocha.
Com o tempo, outros centros produtores foram se formando cada qual com as suas caracteristicas e peculiaridades de produção.
Na regiao da Boêmia, por exemplo, produz-se cristais de diversas cores, com uma pureza, transparência e lapidação tão perfeitas que desde o século XVI tronou-se mundialmente conheciso. O termo "cristais da boêmia" é aplicado a toda fabricação de cristais tchecos e alemães.
Em 1673, George Ravenscroft, na inglaterra, cria o cristal de chumbo. Este material apresenta uma pureza inigualável reproduzindo com perfeição o Cristal de Rocha. Este é o produto que é chamado de "cristal" e até hoje os cristais são identificados por uma inscrição que diz PB 25% de chumbo na composição.


No século XVIII, surge na França a hoje famosa e disputada produção de cristais BACCARAT. Foi fundada em 1765, próximo a Lunéville e sua fase áures foi de 1822 a 1858. Ficou muito conhecida pela fabricação de suas opalinas e os pesos de papel de Millefiore.
No final do século XVIII (período neoclassico) surgiu na França a cristaleira SAINT LOUIS, outro nome de prestígio no mundo todo.




Por volta de 1848, Louis Confort Tiffany fundou a Tiffany & Company, nos Estados Unidos, produzindo os famosos abajures de cúpula de vidro irisado e extensa linha de objetos.












Emile Gallé - 1846 a 1904, artista-vidreiro francês do péríodo Art Nouveau, poduziu extensa obra: Vasos, jarros, objetos de adorno, usando  temática da época: flores, folhas, caules, figuras femininas, pássaros, libélulas, etc. O vidro passa então, a ter status de obra de arte.








No início do século XX, surge o francês René Lalique com peças ao estilo Art Deco. Foi o autor de muitos vidros de perfumes famosos como Nina Ricci



No Brasil tivemos uma renomada fabricação de cristais lapidados. A fábrica baiana Fratelli Vita funcionou de 1920 a 1962 produzindo cristais de alta qualidade, pureza e sonoridade, José Vita, seu fundador, atingiu um grau de qualidade admirado em todo o mundo, especialmente pela sonoridade que seus cristais produzem.


Sabe-se que os cristais Baccarat alcançam, em média, 27 vibrações por segundo. A sonoridade dos cristais Fratelli Vita, em média 37 vibrações. Dependendo do teor de chumbo, que confere a pureza do cristal, pode-se chegar a 81 vibrações por segundo, o que causava assombro nos especialistas nas exposições internacionais que participava.
Elevado teor do chumbo exige temperaturas muito altas que faz com que as paredes internas dos fornos  desintegrem lançando microscópicas partículas de areia sobre as peças. Portanto, somente 20% da produção era aproveitada para lapidaçãoPor esse motivo, houve uma invibialização econômica do produto determinando o fechamento da industria.

Em 1967, foi criada na Inglaterra, o Royal College of Art com o primeiro curso para vidreiros. Tem-se então, pela primeira vez, na história do vidro, o conhecimento formal desta arte, tão antiga quanto a história do homem.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

TÉCNICAS DE DESENHO


Existem várias técnicas de desenho para expressar com cuidado extremo de palavras, corrigindo de imediato qualquer expressão mais banal nos propósitos e explicação da palavra criação.
Pode-se citar várias técnicas de desenho: CARVÃO, LÁPIS, LÁPIS DE COR, NANQUIM, AQUARELA, PASTEL, AFRESCOS, TÊMPERAS, ACRILÍCO, PINTURA À ÓLEO, METAL CORROIDO, SERIGRAFIA, GRAVURA, XILOGRAVURA, LITOGRAVURA E  LONOLEOGRAVURA.

CARVÃO - Técnica expressiva onde se utiliza em varas, de origem vegetal (galhos de parreira ou salgueiro submetidos a altas temperaturas) O carvão não adere ao papel, o que possibilita mudar o desenho à vontade. Pode-se facilmente apagar os erros, manchar ou esfumar as áreas para produzir sombras fortes, ou então determinar as partes iluminadas com uma borracha "limpa tipos".
Os tipos de carvão são: bastões naturais ou compridos, em forma de lápis, ou em pó. Tem graduação que vai do duro até o macio. O mais comum é o de vara de parreira ou salgueiro, queimados até ficarem uniformemente carbnizados. São encontrados em varas de cerca de 15 cm de comprimento e espessuras variadas.
O carvão comprido, são feitos de pó de carvão com aglutinantes. Os lápis de carvão são feitos de finos bastões de carvão comprimido em invólucro de madeira. Carvão em pó é aplicado com os dedos ou ajuda de um esfuminho. Os papéis usados para esse tipo de trabalho, são os ásperos ou testurizados, como o papel jornal, canson, etc, que "seguram" melhor o carvão. Após o término d obra, passa-se um fixador spary, para melhor conservação.

LÁPIS - O artista e o lápis são inseparáveis porque a maioria dos trabalhos, pintura, desenho e escultura, começa a partir de um esboço a lápis. O lápis além de servir para esboço, poderá também fazer desenhos muito bem acabados e de grande valor expressivo.
Em relação aos diferentes tipos de grafite, pode-se classivicar numa série de graduações de acordo com sua dureza. Os lápis graduados com números, são de qualidade inferior e os lápis graduados com letras, são de qualidade superior.
Números:
1 macio, 2 normal, 3 duro, 4 extra-duro.
Letras:
7B, 6B, 5B, 4B, 3B - macios
2B (= nº 1), B, HB, F - médios
6H, 7H, 8H, 9H - extra-duros
Principais marcas e procedências:
KON-I-NOOR   -   TCHECO-ESLOVÁQUIA
CASTEL - ALEMANHA
MARS - ALEMANHA
STABILO -ALEMANHA
VAN DIKE - ALEMANHA
CARAN D'ACHE - SUIÇA
ALASKA - FRANÇA

LÁPIS DE COR - A técnica do lápis de cor, possibilita a realização de obras de rara beleza. os efeitos que pode-se conseguir com este material vão dos mais suaves e delicados aos mais vibrante e agressivos. Os lápis de cor são de fácil manuseio, pois desde a infância, são usados com constância. Uma das caracteristicas do lápis de cor é a grande variedade de formas de expressão artística que eles possibilitam, traçando linhas finas com a ponta ou delineando grandes áres de cor. Pode-se criar efeitos de desenho ou de pintura, ou combinar ambos na mesma obra. Alguns lápis são solúveis em água, dando assim um efito aquarelado ao trabalho. Os papéis utilizados para esse tipo de trabalho são os que tem textura de média a áspera. Os papeis devem ser do tipo pesado.

NANQUIM - O desenho com tinta nanquim é um dos meios mais antigos de expressão visual do homem, pois o chineses fabricam a tinta preta desde 2.500 AC. Atualmente existem tipos de tinta nanquim à prova d'água e as solúveis, adequadas a diferentes estilos de desenhos e a vários tipos de canetas. O trabalho com caneta e tinta nanquim, é direto e irreversível, depois de feita uma marca no papel, é muito dificil apagá-la. Existem muito tipos de canetas, penas, pincéis e marcadores para o uso de tinta preta ou nanquim. Dependendo do efeito desejado, usa-se uma ou outra pena de escrever, pena de desenhar, pena redonda, pena quadrada ou rondes de marta, pincel chinês, canetas com ponta porosas, marcadores com ponta de feltro e outros. Existe também o bastão sólido de anquim, que trabalha-se sobre o papel umedecido, obtendo-se efeitos especiais de linhas e manchas. Para tal técnica o indicado é o pale de textura bem lisa.

visite o site abaixo e conheça lindos trabalhos que podem fazer a diferença na hora de apresentar o seu projeto.


AQUARELA - É o nome da mistura de pigmento colorido com aglutinante e também a técnica que se emprega com essa tinta diluída em água. As tintas são fabricadas com pigmento em pó e goma arábica diluídos em água. Os pincéis de pelo de Marta. Os papéis Fabriano comum, Fabriano Murilo tingido, Fabriano Ingres, Acqua, Arches, Torchon, Arches Satiné, e feito a mão.


PASTEL - A palavras "pastel" passou a linguagem cotidiana como sinônimo de cor clara ou suave. Mas na verdade, a pintura com pasteis pode ser muito ousada e forte. O pastel é aplicado diretamente sobre o papel resultando em testura aveludada. Tal qualidade faz deste material um intrumento muito usado para a realização de retratos, embora seja usado para qualquer motivo. Pode-se usá-lo combinando com outros materiais como carvão, aquarela, guache ou tintas à base da água. Tipos de pasteis: Pastéis moles são os mais fáceis de usar. Neles o giz e o pigmento estão aglutinados sob menor pressão do que nos pastéis duros e nos à óleo, Assim produzem um efeito aveludado e delicado. Os lápis- pastéis  permitem fácil manuseio. Servem para os detalhes mais delicados de trabalhos com pastel mole, ou para desenhos.
O Pastel duro é o de uso mais difícil, é apontado com lâmina. Usa-se da mesma forma que o lápis pastel.
Os Pastéis à óleo não possuem a textura aveludada dos moles. Para aplicá-lo é necessário uma pressão maior.
O lápis de cera é semelhante ao pastel à óleo, porem de qualidade inferior. Próprio para uso infantil.
O mesmo pigmento utilizado na aquarela, servem para a fabricação do pastel. São misturados com um agente aglutinante, como a goma alcatira, também conhecida como tragacanto. Depois, combina-se a mistura com quantidades varáveis de giz branco (para tons mais claros) e preto (para tons mais escuros).
Diversos tipos de papeis bem como sua textura e cores, podem ser utilizados para esse trabalho, oferecendo assim possibilidades e efeitos igualmente diversos.

AFRESCOS - A técnica do Afresco consiste em cobrir uma parede de cal e areia, e em pitar sobre esta superfície ainda fresca, por meio de cores aguadas que não ficam na superfície, ao contrário, penetram na argamassa. O afresco poderá durar séculos. O desnho feito inicialmente sobre o pael é transportado para a parede. O pintor deverá pintar sobre o reboco fresco de uma só vez, não tendo a possibilidade de modificar ou refazer. É impossível retocar, ou recomeçar de algum ponto no afresco. é uma técnica de precisão, portanto difícil. Tem-se a prova de permanência e duração dos afrescos pelos encontrados decorando as residências de Pompéia, na Itália.

TÊMPERA - A têmpera foi o primeiro tipo de tinta utilizada, desde as manifestações de arte pré-históricas, passando pelas civilizações egípcias, chinesa, persa grega e romana até ser sobrepujada bem mais tarde pela tinta à óleo. Como a maioria das tintas constitui-se também por uma mistura de pigmentos e emulsão aglutinante. A pintura à têmpera caracteriza-se pela opacidade, pois quando seu aglutinante evapora, os pigmentos ficam expostos ao ar e refletem a luz em todas as direções, o que confere opacidade às cores. ONDE APLICAR A TÊMPERA: Os suportes para têmpera à ovo devem ser sólidos e ter pouca elasticidades. Pode-se utilizar painel de madeira bem seca, tela montada sobre painéis e cartões grssos e rijos. As melhores telas são as de linho.

ACRÍLICO - A tinta acrílica é um dos mais modernos meios de pintura. Criada no final da década de 40, vem sendo aperfeiçoada desde aquela época e constitui hoje a escolha preferida de muitos artistas. O veículo ou aglutinante do acrílico é uma emulsão líquida de conscistência cremosa, que quando úmida, pode ser diluída em água e que depois de seca deixa de ser solúvel em água, formando uma camada plástica, que se torna transparente como vidro. Éuma técnica muito versátil que pode produzir aguadas fluídas transparentes como as da aquarela, ou usada em diluição, com espátula ou pincel para formar camadas de impacto.


PINTURA À ÓLEO - É uma texturizada e de secagem lenta, dando ao artista possibilidade de corrigir a obra, dando tam bém tempo sificiente para criar efeitos especiais. Trabalha-se com pincéis ou espátulas e também com os dedos. Com espátula obtêm-se uma textura vigorosa, chamada "impasto". O óleo permite captar expressões e pequenos detalhes facilmente. A tinta: é uma massa expessa, feita de uma mistura de pigmento pulverizado e óleo de linhaça ou de papoula. Vem embalada em tubos ou oequenas latas. Pode-se acrescentar óloe de linhaça ou terebentina. O óleo acrescenta brilho à tinta. Os pincéis: de pelo de marta, de pelo de porco e de náilon. Os pincéis devem ter todos os formatos para obtenção de efeitos variados.
A espátula: deve ser de aço. bem flexível e com cabo de madeira.
Superfícieis óprias para a pintura: as superfícies mais indicadas são as elas e a madeira. As telas são feitas de linho, juta, ou lona de algodão. As de madeira, usa-se normalmente as chapas de "duratex", ou similares, que tem dois tipos de textura, a lisa e a granulada. antes de iniciar a pintura, passa-se um acamada de gesso acrílico ou tinta látex, desde que 100% acrílica.

METAL CORROÍDO - A partir de uma chapa de cobre elabora-se o desenho desejado cobrindo-se com tinta especial, as partes que não se deseja corroer. Mergulha-se a chapa numa solução de perclorato de ferro por cerca de 40 minutos. Após, retira-se a chapa lava-se em água corrente por 10 minutos e limpa a mesma com acetona ou "bombril", aparecendo o desenho no cobre não corroído. Dá-se finalmente uma mão de verniz para fixação.













SERIGRAFIA - É uma técnica para reprodução de imagens com o empego de um caixilho com tela em seda, nylon, aço inoxidável, etc. formando uma espécie de máscara onde a tinta passa atrvés das partes permeáveis coma ajuda do rolo ou puxador. As partes impermeáveis formarão o claro do desenho ou áreas reservadas para outras cores.
Este processo pode ser ealizado sobre superfícies planas ou curvas, em papel, pano, vidro, metal, plástico, etc.















GRAVURA - É a arte de obter imagens através de processos, onde o desenho é marcado na superfície de matrizes, por meio de incisões ou talhos, ou fixado por meios químicos, em metais, madeiras, pedras, etc., e eventualmente letras, em relevo, a entalhe ou em plano, para reprodução ou multiplicação por entintamento ( a negro ou a cores).
A impressão e feita a folhas de papel ou em outro material, por meio manua, ou em prensas. Chama-se também estampas e são designados pelos nomes das técnicas empregadas: Xoligravura, Litogravura, etc.
A imagem obtida é o inverso da que está na matriz.




XILOGRAVURA - É uma técnica de gravação executada a partir de uma matriz feita em uma chapa de madeira, onde é entalhada com goivas e formões, um desenho. A profundidade destes entalhes é de 2mm. Após o desenho ter sido entalhado, passa-se tinta de impressão sobre o mesmo com um rolo de borracha. Logo após, coloca-se o papel a ser impresso sobre a matriz de madeira, e dá-se uma leve pressão com outro rolo de borracha. As partes entintadas da chapa de madeira ficarão gravadas no papel, podendo-se tirar um número considerável de cópias.







LITOGRAVURA - É uma técnica de impressão executada a partir de uma matriz feita em uma pedra, onde o desenho desejado é esculpido e gravado na mesma. É também usado o sistema de desenhar-se sobre a pedra com uma espécie de lápis de cera (lápis graxo) logo após sudmeter-se sobre a pedra (em geral uma pedra de calcário fino e compacto) a um banho de ácido azótico e água de goma. Esse preparado corrói a pedra nos lugares não cobertos pela cera, que ficam então em relevo. Depois a pedra é umedecida e recebe a tinta. Logo após, precede-se a impressão.










LINOLEOGRAVURA - É semalhante ao processo de xilogravura. A diferença está no material com a qual é confeccionada a matriz, pois no lugar da chapa de madeira, usa-se a chapa de linóleo ou um pedaço de vulcapiso ou similar, que é entalhado igualmente com formões e goivas a um aprofundidade de cerca de 1,5mm.
O papel mais utilizado para fazer as cópias é o couchê.
As técnicas de gravura, xilogravarura, litogravura e linoleogravura estão sendo de grande preferência por parte dos artistas, que podem colocar a sua arte em mãos de muitas pessoas. Para tal, as cópias são normalmente assinadas uma a uma e também numeradas, o que garante ao comprador uma parcial exclusividade.


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domingo, 6 de setembro de 2009

QUADROS

O quadro é fonte permanente de prazer. Por melhor que seja e por mais alto que seja o seu nível estético, nunca poderá ser efetivo se não nos agrada conviver com ele, se não o entendemos ou não podemos sentí-lo.
O gosto pelo quadro é pessoal, só pode ser adquirido quando for do agrado da pessoa a quem ele vier a pertencer. O Designer de Interiores deve orientar a aquisiçaõ do quadro, de forma que ele esteja em pleno acordo com a decoração do ambiente onde será colocado.
 Vários quadros de assuntos relacionados e com molduras idênticas podem constituir um grupo e integrar-se como um quadro só.
Quando na decoração do ambiente houver muito colorido, deve-se usar quadros de preferência de uma só cor, ou a carvão, ou a bico de pena, caso contrário se o colorido for pouco, uma nota brilhante com um quadro em cores é a indicação.
O quadro deve estar em proporção com o ambiente que lhe for destinado, com a parede e com o móvel acima do qual for colocado, se for o caso.
Hoje pode-se e deve-se levar em conta um fator que pode e muito valorizar o seu projeto que é:
"Melhor uma boa reprodução do que um original medíocre". Isto é, quando não existe condições para adquirir uma boa tela, é preferível um pôstes, uma gravura ou uma boa reprodução.
A moldura do quadro tem a função de destaca-lo e nunca ser mais belo que o próprio quadro, hoje em dia algumas regras são por muitas vezes desobedecidas sem causar grandes estragos e por muitas vezes, dando um ar personalizado a cada ambiente, ficando estéticamente belo.
A largura da moldura está em relação com o tamanho do quadro e também com sua importância.
Deve-se dar ao quadro destaque, o que conseguiremos através do passe-partout e da moldura, e deixando um espaço livre ao seu redor, na parede e, finalmente por meio de iluminação dirigida.






MOTIVO DOS QUADROS

Quadros com motivos de flores são usados ou apropriados para dormitórios de casal, sala de estar, quartos de moça e sala de jantar.

Quadros com motivos de peixes e aves, frutas, grrafas, etc. (natureza morta), destinam-se a sala de jantar, comedor ou copa.
Quadros com paisagens, podem ser colocados em qualquer ambiente da casa.
Os retratos à óleo ficam bem nos ambientes sociais, especialmente acima da lareira.
Quadros religiosos só devem ser colocados em salas intimas ou dormitórios.
Os desenhos a bico de pena, carvão ou pintura em preto e branco, ficam bem em ambientes masculinos.
Aquarela, flores, reproduções pastoris, ficam bem em ambientes femininos.
Figuras de palhaços, bichinhos ou personagens infantis, enfeitam, claro, ambientes para crianças.
Fotografia ou retratos, ficam bem em porta retratos, em ambientes de biblioteca ou gabinetes e, também, nas partes íntimas da casa.
Isso tudo são regras que devem ser seguidas por pessoas totalmente leigas no assunto, ou seja, serve como ajuda, para uma decoração simples e sem ajuda de um profissional, pois, na verdade, cabe a um profissional avaliar cada quadro ou foto e descobrir dentre diversos ambientes da casa, onde cada um ficará melhor colocado e valorizado.

PAINEL FOTOGRÁFICO

Em decoração, o painel fotográfico tem a função de ampliar ou criar um ambiente, o que consegue, dependendo da escolha do motivo. Para que a ilusão de ampliação seja real, é aconselhavél que estes painéis ocupem a parede do piso ao teto. Quando ocupam a parede totalmente, criam melhor a ilusão de perspectiva e profundidade, preenchendo melhor esta função. Trompe l'oil é uma técnica de pintura, feita diretamente na parede. A traduçãi literal deste termo é "engana olho", criando então, uma ilusãi visual. É comum a representação de paisagens, de janelas ou portas, dando a sensação de perspectiva ao ambiente.


TAPEÇARIA (PANEAUX)

Podem ser colocados nas paredes: tapetes, tecidos bordados ou pintados, gobelins antigos, mantas mexicanas, tapetes persas, tapetes tecidos por indios, sempre observando o caráter da peça. Oferecem também possibilidades decorativas, elementos marinhos, troféus e bandeiras esportivas, máscaras, peças de metal, cerâmica, madeira ou couro.
Todos esses elementos devem ser bem selecionados e dispostos com bom gosto, seguindo as mesmas regras que aplicamos para a colocação dos quadros.









MAPAS NA DECORAÇÃO

A arte da cartografia é antiquíssima, mas sabe-se que quatro dos livors herméticos do Egito já eram consagrados à geografia e continham mapas artisticamente desenhados. O curioso é que o aproveitamento destes mapas, como elemento decorativo, não é menos antigo; os antigos ornamentavam os palácios com baixo relevos cartográficos. Colecionadores recolhem velhos mapas e aproveitam como quadros nas paredes de bibliotecas e escritórios, pois são em verdade, quadros autênticos e preciosos, com vantagem de se apresentarem como documentos de momentos históriocos.





PRATOS NA PAREDE


Belas composições podem ser feitas com pratos na parede. Devem obedecer a forma de figuras geométricas, formando um losango, triângulo, formas ovais, círculos, etc. Ao escolher os pratos, deve-se ter o cuidado para que os mesmos sejam de valor. Pratos antigos, porcelana pintada a mão, porcelana de Limoges, procelana chinesa, pratos de prata, estanho ou cobre, são alguns possíveis dessa coleção. Dependendo da criação do profissional, pratos personalizados ficam tão bons quanto qualquer outro, o que vale na verdade é a criatividade. Existe hoje no mercado pratos cada vez mais chamoso e que são adaptados a vários ambientes, dos mais clássicos aos mais comtemporâneos.
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