domingo, 6 de setembro de 2009

QUADROS

O quadro é fonte permanente de prazer. Por melhor que seja e por mais alto que seja o seu nível estético, nunca poderá ser efetivo se não nos agrada conviver com ele, se não o entendemos ou não podemos sentí-lo.
O gosto pelo quadro é pessoal, só pode ser adquirido quando for do agrado da pessoa a quem ele vier a pertencer. O Designer de Interiores deve orientar a aquisiçaõ do quadro, de forma que ele esteja em pleno acordo com a decoração do ambiente onde será colocado.
 Vários quadros de assuntos relacionados e com molduras idênticas podem constituir um grupo e integrar-se como um quadro só.
Quando na decoração do ambiente houver muito colorido, deve-se usar quadros de preferência de uma só cor, ou a carvão, ou a bico de pena, caso contrário se o colorido for pouco, uma nota brilhante com um quadro em cores é a indicação.
O quadro deve estar em proporção com o ambiente que lhe for destinado, com a parede e com o móvel acima do qual for colocado, se for o caso.
Hoje pode-se e deve-se levar em conta um fator que pode e muito valorizar o seu projeto que é:
"Melhor uma boa reprodução do que um original medíocre". Isto é, quando não existe condições para adquirir uma boa tela, é preferível um pôstes, uma gravura ou uma boa reprodução.
A moldura do quadro tem a função de destaca-lo e nunca ser mais belo que o próprio quadro, hoje em dia algumas regras são por muitas vezes desobedecidas sem causar grandes estragos e por muitas vezes, dando um ar personalizado a cada ambiente, ficando estéticamente belo.
A largura da moldura está em relação com o tamanho do quadro e também com sua importância.
Deve-se dar ao quadro destaque, o que conseguiremos através do passe-partout e da moldura, e deixando um espaço livre ao seu redor, na parede e, finalmente por meio de iluminação dirigida.






MOTIVO DOS QUADROS

Quadros com motivos de flores são usados ou apropriados para dormitórios de casal, sala de estar, quartos de moça e sala de jantar.

Quadros com motivos de peixes e aves, frutas, grrafas, etc. (natureza morta), destinam-se a sala de jantar, comedor ou copa.
Quadros com paisagens, podem ser colocados em qualquer ambiente da casa.
Os retratos à óleo ficam bem nos ambientes sociais, especialmente acima da lareira.
Quadros religiosos só devem ser colocados em salas intimas ou dormitórios.
Os desenhos a bico de pena, carvão ou pintura em preto e branco, ficam bem em ambientes masculinos.
Aquarela, flores, reproduções pastoris, ficam bem em ambientes femininos.
Figuras de palhaços, bichinhos ou personagens infantis, enfeitam, claro, ambientes para crianças.
Fotografia ou retratos, ficam bem em porta retratos, em ambientes de biblioteca ou gabinetes e, também, nas partes íntimas da casa.
Isso tudo são regras que devem ser seguidas por pessoas totalmente leigas no assunto, ou seja, serve como ajuda, para uma decoração simples e sem ajuda de um profissional, pois, na verdade, cabe a um profissional avaliar cada quadro ou foto e descobrir dentre diversos ambientes da casa, onde cada um ficará melhor colocado e valorizado.

PAINEL FOTOGRÁFICO

Em decoração, o painel fotográfico tem a função de ampliar ou criar um ambiente, o que consegue, dependendo da escolha do motivo. Para que a ilusão de ampliação seja real, é aconselhavél que estes painéis ocupem a parede do piso ao teto. Quando ocupam a parede totalmente, criam melhor a ilusão de perspectiva e profundidade, preenchendo melhor esta função. Trompe l'oil é uma técnica de pintura, feita diretamente na parede. A traduçãi literal deste termo é "engana olho", criando então, uma ilusãi visual. É comum a representação de paisagens, de janelas ou portas, dando a sensação de perspectiva ao ambiente.


TAPEÇARIA (PANEAUX)

Podem ser colocados nas paredes: tapetes, tecidos bordados ou pintados, gobelins antigos, mantas mexicanas, tapetes persas, tapetes tecidos por indios, sempre observando o caráter da peça. Oferecem também possibilidades decorativas, elementos marinhos, troféus e bandeiras esportivas, máscaras, peças de metal, cerâmica, madeira ou couro.
Todos esses elementos devem ser bem selecionados e dispostos com bom gosto, seguindo as mesmas regras que aplicamos para a colocação dos quadros.









MAPAS NA DECORAÇÃO

A arte da cartografia é antiquíssima, mas sabe-se que quatro dos livors herméticos do Egito já eram consagrados à geografia e continham mapas artisticamente desenhados. O curioso é que o aproveitamento destes mapas, como elemento decorativo, não é menos antigo; os antigos ornamentavam os palácios com baixo relevos cartográficos. Colecionadores recolhem velhos mapas e aproveitam como quadros nas paredes de bibliotecas e escritórios, pois são em verdade, quadros autênticos e preciosos, com vantagem de se apresentarem como documentos de momentos históriocos.





PRATOS NA PAREDE


Belas composições podem ser feitas com pratos na parede. Devem obedecer a forma de figuras geométricas, formando um losango, triângulo, formas ovais, círculos, etc. Ao escolher os pratos, deve-se ter o cuidado para que os mesmos sejam de valor. Pratos antigos, porcelana pintada a mão, porcelana de Limoges, procelana chinesa, pratos de prata, estanho ou cobre, são alguns possíveis dessa coleção. Dependendo da criação do profissional, pratos personalizados ficam tão bons quanto qualquer outro, o que vale na verdade é a criatividade. Existe hoje no mercado pratos cada vez mais chamoso e que são adaptados a vários ambientes, dos mais clássicos aos mais comtemporâneos.

CENTROS DE INTERESSE

Centro de interesse é o ponto de partida onde o Designer de Interiores vai atuar.
É tudo que tem um tal poder de atração e que o seu aproveitamento se faça naturalmente. Divide-se em quatro categorias.
CENTRO DE INTERESSE ARQUITETÔNICO
Entende-se por centro de interesse arquitetônico, uma lareira, um nicho, uma coluna ou uma escadaria. Por tanto tudo o que fizer parte da arquitetura do imóvel.
CENTRO DE INTERESSE NATURAL
Paisagem, campo, jardim. Isto é, a vista que se tem através de uma janela. O Designer de Interiores busca integrar a beleza natural com o seu projeto decorativo. Integrar a natureza aos interiores é uma busca constante do profissional. Quando se tem esse recurso disponível do lado de fora, procura-se trazê-lo para nossos projetos de interiroes.
                                                                                             
CENTRO DE INTERESSE ARTIFICIAL
Um quadro, um instrumento musical, um móvel especial. Algo colocado no projeto para essa finalidade, ou seja, chamar a atenção, puxar o olhar. Muitas vezes não contamos com o recurso da paisagem ou da arquitetura. Concentramos então a nossa atenção no projeto interno da casa, procurando enfoques atraentes nos móveis, revestimentos, iluminação e etc.
CENTRO DE INTERESSE OCASIONAL
Chamamos de centro de interesse ocasional, algo que não esteja permanentemente na decoração, uma mesa de aniversário, decoração de uma festa temática, decoração de natal e etc.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

TEXTURA

Textura é a qualidade presente na superfície dos corpos que afeta dois de nossos sentidos, o da visão e do tato. As superfícies podem ser ásperas, lisas, suaves, rugosas, brilhantes, fosca e etc.
As superfícies brilhantes refletem a luz, as foscas absorvem. As superfícies lisas fazem com que as cores pareçam mais claras e as superfícies ásperas as escurecem. Um teto com acabamento fosco ou rugoso, parece mais baixo, porém, se for liso, dará a sensação contrária.
 As texturas asperas, são muitas vezes concideradas masculinas e as lisas e suaves, femininas. As texturas, assim como as linhas, são elementos muito importantes na decoração, pois estão permanentementes presentes. Devemos avaliar bem que aparência queremos dar ao ambiente no momento da escolha da textura das paredes, pisos, tetos, estofados, etc.
A textura tem a propriedade de alterar completamente o caráter de uma peça, tornando-o masculino ou feminino, rústico ou suave.
Um objeto de textura áspera ou rugosa, tem mais peso visual do que um outro de igual froma, cor e tamanho, porém de textura lisa e suave.
A textura brilhante que produz reflexos também se torna pesada, pois atrai o olhar, tornando-se o foco de atração visual.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

EQUILÍBRIO

Para um profissional, o equilíbrio é a distribuição proporcional de pesos visuais.
O peso visual por sua vez seria qualquer atributo de destaque ao objeto. Estes atributos podem ser o tamanho do objeto (seu volume), a cor, a textura, as linhas( linhas curvas são mais dimâmicas que as linhas retas), os brilhos e ofuscamentos (objetos luminosos ou reflexivos são mais pesados, visualmentes do que os de texturas opacas), os objetos exóticos diferentes de todo o contexto, chamam muita atenção e por isso um peso visual maior.
Três são os processos para se conseguir equilíbrio em um ambiente.
Por simetria, quando os objetos são colocados a cada lado de um eixo, e estes são iguais ou equivalentes
Por assimetria, quando os objetos são diferentes entre si, porém, o equilíbrio se faz colocando o objeto maior mais próximo ao eixo.
Por equivalência ótica, quando na mesma distância de um eixo, dispomos diversos objetos que no seu conjunto formam pesos equivalentes.
Cor, linha, massa e texturas são elementos que afetam o equilíbrio e são também por ele afetados.
Elementos arquitetônicos como portas, janelas, colunas e vigas podem alterar o equilíbrio e devem ser considerados e compensados pelos demais elementos que serão colocados.

A LINHA

A linha está presente no contorno de todos os objetos. Desde a própria arquitetura da casa até um simples objeto de decoração, ela influencia em diversos aspectos.
O designer deve olhar os objetos e ver essas formas, pois elas vão determinar o contexto final da criação.
A linha se divide básicamente em retas (horizontal e vertical, inclinada) e curvas.
A linha reta é simples, firme e forte. Seguindo a sua direção, a linha posui expressão, imprecionando de modo diferente cada indivíduo.
A linha reta horizontal, sugere repouso, calma, estabilidade e muito espaço. quando temos um ambiente muito estreito, fazemos o uso da linha horizontal, (nos dará a impressão de mais largura) do mesmo modo fazemos quando temos um ambiente muito alto (nos dará a impressão de menor altura).
Quando usada em excesso, pode trazer ao ambiente a sensação de monotonia, ocorrendo frequentemente nos dormtórios onde a disposição do mobiliário, apresentão frequentemente essa linha, uma dica legal é dispor de móveis curvos junto com retos como por exemplo, usar em uma das laterais da cama uma mesinha redonda ou linhas verticais nas paredes acima desses móveis em linha horizontal.
A linha curva é uma linha graciosa e empresta ao ambiente um forte sentimento de movimento. É por muitas vezes considerada uma linha essencialmente feminina, mas muito utilizada em ambientes infantis. Dependendo de todo um contexto, incluindo cores,  pode ser tranquilamente adaptada a um ambiente masculino.
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