quinta-feira, 13 de maio de 2010

REVESTIMENTOS: PISOS E PAREDES

São inúmeros os revestimento utilizados para pisos e paredes, poderia sitar aqui vários como:
Tijolo de vidro
Patilhas de vidro, porcelana, coco, cerâmica
Pisos vinílicos, sintéticos e a base de resinas, corian
Elevados (metal, aglomerado, alumínio e PVC
Formipiso
Laminado melamínico
Tacos

Piso flutuante
Pedras (mármores, granitos, ardósias...)
Marmoglass
Concreto removível
Cimento queimado
Fulget Natural (piso) sintético ou granilha (parede)
Porcellanatos
Pisos cerâmicos, lajotas, hidráulicos
Tijolos de barro, policarbonato

Tintas
Gesso
Papel
Cortiça
Carpete
Espelhos (ver postagem sobre espelhos)
Fibra de vidro etc.
Enfim seriam vários materiais.

Vou falar sobre alguns revestimentos, aceito sugestões.


Belo e majestoso o mármore é um dos revestimentos mais cobiçados no Brasil. Mas, na prática, revela-se vulnerável a manchas e pouco resistente. Por isso, vale a pena conhecer as características de outras pedras antes de eleger a que vai ser usada em um projeto residencial ou até mesmo corporativo.
Entre as pástilhas, os quatro tipos, todos de incrível efeito estético, entram no ranking dos materíais que rendem pisos e paredes verdadeiramente artísticos. Existe tbm a massa granulada, semelhante ao fulget e a granílha - opções para área externa, que andam bastante prestigiadas entre os profissonais de Designer de Interiores e Arquitetura.

MÁRMORES:


A coloração uniforme é um dos diferências entre essa família de pedras, que tem aparencia mesclada. Apesar de existirem centenas de tipos disponíveis na natureza, é possível dizer que essas rochas apresentam durezas 3 ou 4 na escala de mohs (é usado como uma referência sobre a dureza de uma substância.) ou seja, são mais macias, pouco resistentes a riscos. Por isso não responem bem à abrasão e não se prestam a locais de alto trânsito de pessoas, e com isso perdem a beleza natural.
Em sua composição possuem minerais que se dissolvem em contato com ácido clorídrico (cloro), ácido muriático (muriático significa pertencente a salmoura ou a sal), com o ácido cítrico (algumas frutas) e com o ácido acético (vinagres). Daí sua inadequação para revestir pisos e bancadas em ambiente como cozinhas. Da mesma maneira não é revestimento ideal para fachadas e pisos externos, pois as pedras se desgastam por causa da chuva ácida )água com poluentes dissolvidos da atmosfera) e da poluição. Alguns profissionais aplicam resinas acrílicas, que impermeabilizam a roch mas ao mesmo tempo podem tornar a superfície mais derrapante e por algumas vezez se o produto não for de ótima qualidade, vão se deteriorando e comprometendo a beleza do mineral.
MÁRMORES MAIS COMUNS
BRASILEIROS
Branco Espirito Santo (ES) $









Branco Espirito Santo Puro (ES) $$$$






Bege Bahia (BA) $






ITALIANOS



Boticcino (bege) $$$$






Carrara (branco) $$$$








Rosso Verona (vermelho) $$$$








Travertino Romano (bege) $$$








GREGOS



Volaks (branco) $$$$








ESPANHÓIS



Nero Marquina (preto) $$$$






Crema Marfil (bege) $$$








Emperador Oscuro (marrom e bronze) $$$$








Apesar de conhecidos pelo consumidor e vendidos nas mármorarias como mármore, O Travertino, o Crema Marfil e o Bege Bahia pertencem, na verdade a família dos calcários, ou seja rocha sedimentáres (são compostas por fragmentos de materiais derivados de outras rochas) e os verdadeiros mámores, são rochas metamórficas (produto da transformação de qualquer tipo de rocha levada a um ambiente onde as condições físicas (pressão, temperatura) são muito distintas daquelas onde a rocha se formou), mas todos possuem carbonato em sua composição, assim não possuem diferenças quanto ao uso.



GRANITO



O BONITO QUE NÃO SAI CARO



A beleza e a praticidade do granito destacam o ambiente e estão sempre em alta.
Como um material proveniente da natureza, o granito está sujeito a variaçõs de cor e manchas. Desse modo, conta com a vantagem de que suas peças nunca são exatamente iguais.
Os granitos de Minas Gerais são conhecidos pelos seus desenhos rebuscados, com movimento, sem seguir um padrão. Já a Bahia é famosa pelas rochas azuis, como o azul-macaúba e o azul-bahia, o mais caro de todos. O azul-fantástico, extraído em São Paulo, é uma exceção a essa regra. Entre os produtos mais conhecidos, o lilás-gerais e o verde-candeias vêm de Minas; o cinza-prata e o verde-linhares, do Ceará; o giallo-veneziano, do Espírito Santo; o capão bonito, o cinza-mauá e o verde-ubatuba, de São Paulo. Estes são os maiores produtores, mas todos os estados brasileiros têm granito e há centenas de tipos diferentes.


Há quatro tipos de acabamentos possíveis: levigado, lustrado, apicoado e flameado. Para fazer o levigado, deve-se lixá-lo com abrasivos, até deixá-lo liso. O lustramento é bem semelhante, mas utiliza produtos químicos, além de abrasivos, o que ajuda a impermeabilizar a rocha. O apicoado é feito com batidas de ponteiros, que deixam o granito com furinhos, portanto, antiderrapante. Já o flameamento é obtido com maçarico (o fogo queima alguns dos minerais da rocha, fazendo buracos e escondendo defeitos). Os granitos que têm muita mica não podem ser flameados porque derretem.

Para a aplicação em fachadas, deve-se escolher os granitos de menor porosidade, com granulação mais fina, como os avermelhados e os esverdeados. Em geral, os cinzas absorvem mais água (existem exceções: o cinza-prata do Ceará, por exemplo, praticamente não mancha). Além disso, é sempre seguro utilizar granitos escuros, nos quais, mesmo que haja infiltração, a mancha não aparece. Mas estes cuidados serão inúteis se não houver uma boa vedação nas juntas, entre uma placa e outra. Se isso ocorrer, a água se acumula e acaba infiltrando, mesmo que a porosidade seja baixa.

Não é recomendável lavar o granito com água, pois ela pode entrar por entre as placas e manchá-las. Mas a sua limpeza é simples e, em geral, não há necessidade de mais do que um pano úmido. Devem ser evitados detergentes, cujos componentes químicos podem corroer alguns minerais. No piso, deve-se, uma vez por mês, passar cera para proteção. Com estes cuidados a durabilidade é imensa, muito maior do que a de quase todos os outros materiais. Em áreas de muita circulação, é possível proteger o granito com impermeabilizantes à base de silicone.
Suas dimensões podem ser padronizadas em 30X30cm, 40X40cm e 60X30 cm, em geral com espessuras a partir de 1 cm, mas isso não é uma regra, também é possível optar por outras medidas diante das necessidades do projeto.
GRANITO AZUL-BAHIA $$$$


CURIOSIDADE
O Hotel Burj Al Arab, o único até agora com sete estrelas, é um dos mais caros e luxuosos do mundo.
Ele está localizado 17 quilômetros de Dubai, Emirados Árabes Unidos e tem uma altura de 321 metros.
Sua forma é impressionante, lembra um barco com velas e foi encomendado a arquitetos da WS Atkins and Partners.
Para sua construção, tiveram que criar uma ilha artificial sobre o hotel  e foram gastos apenas cinco anos para que ele ficasse pronto.
Em sua decoração, não foram poupados recursos. Há granito Azul Bahia do Brasil, mármore de Carrara, e pedras preciosas importados da Itália. Paredes, abóbadas e colunas são cobertas com folhas de ouro puro de 22 quilates trazido especialmente da Índia para a ocasião. Dentro do hotel ainda possue campo de golfe, spa, piscina e tudo que você pode imaginar.
Se quiser conhecer basta desembolsar 30.000,00€ por noite para desfrutar de todo o luxo de uma suite de 800m² com dezenas de celulares, cinema e até heliponto.
Simples assim...


 



PASTILHAS DE VIDRO

Brilhante, colorida e fácil de aplicar a pastilha de vidro está mais popular do que nunca. Estes bonitos mosaicos apresentam-se com superfícies lisas ou rugosas, com bordas arredondadas ou não, consegue satisfazer ao gosto e o efeito pretendido, podendo ser usados em todas as superfícies, seja revestindo paredes e pisos. São aplicáveis em ambientes internos e externos, secos e molhados, em superfícies planas ou curvas.

Têm grande resistência a produtos alcalinos e também aos ácidos, ao contrário dos materiais cerâmicos e de porcelana, que costumam perder o brilho e apresentam manchas quando submetidos a alguns produtos de limpeza mais agressivos.
Embora resistam a produtos agressivos, podem ser limpas com água e sabão comum, pois não retém muita sujeira.
A absorção de água pelas pastilhas de vidro é menor que 0,05% ou seja, praticamente nula, principalmente se comparada à absorção observada pelos concorrentes cerâmicos, que é dez vezes maior. Este fato constitui uma grande vantagem, pois um dos motivos pelo qual as pastilhas cerâmicas mancham é a absorção de líquidos, até mesmo sob a forma de umidade. As pastilhas de vidro têm uma outra vantagem em relação aos materiais cerâmicos, já que sua contra-face, aquela que entra em contato com a argamassa, também é impermeável, não absorvendo portanto a umidade proveniente da parede.
São isolante elétrico, cuja condutividade é quase zero.

As pastilhas de vidro oferecem acabamento muito superior em relação às pastilhas cerâmicas ou de porcelana, pois seu aspecto visual não se altera com o passar do tempo, permanecendo com seu brilho e cores originais.



















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terça-feira, 11 de maio de 2010

CANADÁ

Aprendendo e ser divertindo.
Casa Loma
Visitar a Casa Loma é voltar no tempo para um período de esplendor e elegância europeia. A antiga casa do canadense financista Sir Henry Pellatt, o castelo principal do Canadá está completo com suites decoradas, passagens secretas, um túnel de 800 metros, torres, estábulos, e belos jardins da propriedade de 5 acres (aberto de Maio a Outubro). A auto-visita guiada de áudio digital em 8 idiomas (Inglês, francês, japonês, alemão, italiano, espanhol, mandarim e coreano) está disponível.



 

MADEIRA

Do violino à pesada e resistente estrutura de um viaduto, a madeira está ligada a quase todas as atividades humanas. Ela é empregada em quase todos os locais de uma residência, seja nos revestimentos ou no mobiliário, tornando-se por esse motivo, elemento de grande importância na decoração de interiores.
MADEIRA COM RG!!!
Muita gente já se preocupa com a procedência da madeira que se usa na sua obra reforma ou até mesmo em um pequeno projeto de móveis. Única garantia antidevastação com a qual o consumidor pode contar na hora da compra, o selo verde, ainda é difícil de encontrar. Mas não impossível.
O RG da madeira é um certificado fornecido pela entidade internacional não governamental  FSC Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal em português) é a garantia de origem mais reconhecida de todo mundo. Atesta que a extração foi ecologicamente adequada, economicamente viável e socialmente justa.
Manejar a Floresta, significa colher as árvores de acordo com critérios ambientais para causar baixo impacto no ecossistema e permitir a regeneração da mata. Assim, divide-se a área em 25 terrenos iguais, os talhões. A cada ano explora-se só um deles.
esse método vale tanto para as espécies nativas quanto para a reflorestadas (as chamadas florestas plantadas), como pínus e eucalipto. Quando o manejo passa pela auditoria do FSC e é aprovado, sua madeira recebe o selo verde e torna-se certificada.













A Tora Brasil é uma empresa brasileira diferenciada e dedicada a criação de um Design bem original e duradouro e tem como missão ser líder no segmento de móveis de madeira maciça certificada de luxo. Cada um de seus móveis, é único, uma peça de arte natural que dá um toque especial ao estilo de vida de seus clientes.
Trabalham com ética, visando a preservação do ambiente e contribuiem para a preservação da floresta amazônica.

"Nós desenvolveríamos tecnologia para obter um acabamento diferenciado, Também aprenderíamos tudo sobre madeira, como se forma, que células e propriedades possui.
Atualmente, nossas peças podem ser encontradas em mais de 600 lares, hotéis e restaurantes. Estamos presentes em mais de 10 países.
Esforçamo-nos para ter um excepcional atendimento ao cliente, produzir móveis da melhor qualidade, e fazer cada e todos os aspectos de nosso produto e nosso negócio impecáveis.
E, nosso clientes – amantes da natureza e da madeira – contribuem como o nosso ideal de mostrar ao mundo um pouco do esplendor que a natureza brasileira tem a oferecer". (Cristiano Ribeiro do Vale)



Showroom: Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1374 - SP


A criação das peças valoriza o trabalho da natureza, com suas formas excêntricas, as adaptando as necessidades do homem contemporâneo. O acabamento preserva as características naturais da madeira como; cor, cheiro, forma e aspecto.


A Tora Brasil explora as formas criadas pela natureza, como as marcas deixadas pelo tempo, insetos, animais que habitaram a árvore, época de chuva e de seca. Isto é, toda a história vivida pela planta, que ficou registrada na madeira.






domingo, 29 de novembro de 2009

CORTINAS


As cortinas podem aumentar ou diminuir as dimensões aparentes de uma peça, corrigir desproporções arquitetônicas, igualar janelas de alturas ou larguras diferentes, acentuar as linhas verticais, introduzir a linha reta ou curva na decoração, e ainda estabelecer o equilíbrio de linhas na peça, atenuar a iluminação externa, proporciona um ar harmonioso e suave, dando a sensação de aconchego, pode diminuir ou aumentar opticamente um ambiente. pode dar requinte ou peso ou pode dar leveza à peça, tem a função de bloquear sons externos, além de assegurar a intimidade da casa.
Alguns pontos importantes devem ser levados em consideração na hora de dicidir pela utilização de uma cortina no ambiente a ser decorado.
- Como são as janelas? Como abrem e fecham?
- O que se está vendo através da janela?
- De onde vem o sol? por quanto tempo ele penetra pela janela?
- A luminosidade é intensa ou pouca?
- Para que ponto cardeal está voltada esta janela? Para o nascente, poente ou talvez para o sul recebendo os ventos frios e a chuva do inverno?
- Os ruídos externos são fortes ou fracos?
- A poluição do ar nesse lugar é grande?
- A privacidade do ambiente fica comprometida por esta janela?
- A visão do interior da casa é muito grande? (Isso pode comprometer até a segurança da casa).
- Como é a arquitetura da casa?
- Que tamanho tem o ambiente?
- Como é a decoração existente?
- Como é o cliente?


TECIDOS

Quando sentimos entre os dedos a maciez de um belo tecido e com ele imaginamos confeccionar uma cortina ou revestir um estofado, estamos segurando o resultado de um longo processo que se inicia nos cultivos de diferentes vegetais, na criação cuidadosa de algumas espécies animais ou talvez no tratamento químico de certos produtos como a celulose e o petróleo.
As fibras têxteis mais usadas são:
VEGETAIS
O algodão que é extraido da semente de um vegetal. Quando seca, a fibra é composta por cerca de 90% de celulose. É uma das principais fibras têxteis de produção, comercilizaão e uso em escal mundial.
No Brasil é a principal fibra têxtil, tem uma boa resistência à abrasão, bastante absorção de umidade e não apresentar energia estática.
O abacaxi, a Giesta (planta da família da das leguminosas que pode atingir de 2m a 4m de comprimento), a Malva, o Canhamo de onde são obtidas fibras longas que medem de 2m a 3m de comprimento, o Sisal que é uma planta também chamada de Agve ou Piteira, com folhas longas e espaçadas, com bordas providas de espinhos, o Linho, o Rami que é uma das fibras mais resistentes dentre as fibras vegetais e também das mais longas, alcançando cerca de 25 cm. Seu aspecto final é muito parecido com o linho fazendo-se passar por ele em muitas ocasiões, a Juta onde o seu processo de separação das fibras não é feito através da espadelagem, assim como os outros vegetais, e sim do sistema de pancadas, e o Cânhamo
Destas e outras plantas são extraidas fibras usadas pela industria têxtil para fabricação de tecidos, carpetes, papéis, escovas e tantos outros empregos.



ANIMAIS
A Lã, Alpaca, Guanaco, Coelho Angorá, Cabra Angorá, Cabra de Cachemir, são fibras naturais, protéicas, que contém queratina em sua composição.
A Seda, produzida pela secreção da larva do bicho da seda

ARTIFICIAIS
O Rayon produzido a partir da celulose extraida da serragem da medeira e fiapos de algodão, o Tencel, fibra celulósica regenerada, tem origem na polpa da madeira, o Acetato, que dissolve-se facilmente quando em contato com acetona.

SINTÉTICAS
Poliamida (Nylon) Fibra sintética do petróleo.
Poliuretano ou Elastano (lycra).

A tecnologia têxtil envolve um processo que passa por muitas etapas.
Fibra têxtil - diversas origens (vegetal, animal e quimico)
Fio - Processo de torcer as fibras transformando-as em fios.
Tecelagem - Processo de tramar os fios, entrelaçando-os de maneiras diversas
Beneficiamento - Após a tecelagem o teciso passa pro diferentes processos do cozimento, alvejamento, tingimento, estampagem e finalmente calandragem.
Comercialização -A industria têxtil supre três grandes áreas de consumo: o vestuário, os artefatos têxteis da habitação e usos industriais.



sábado, 28 de novembro de 2009

ESPELHOS

A decoração moderna reabilitou o espelho, um pouco esquecido durante certo tempo.
Conhecido desde a idade média, durante mais de dois séculos, sua criação esteve monopolizada por Veneza onde foram feitos espelhos de grande fama, beleza e qualidade.
Depois, à medida que foi aumentando o número de fábricas, o preço do espelho diminui contituindo, hoje em dia, um dos elementos  mais usados e belos. Além de seu valor como multiplicador de imagens, produz efeito de brilho e espaço ilimitado, introduz luz em lugares escuros, e quando é colorido, completa propósitos especiais.
O espelho na mão de um profissional de designer, é uma arma poderosa, pois ele pode criar uma ilusão de perspectiva, de espaço, pode fazer desaparecer ou retroceder paredes tetos. Sua abundância produz uma ligeira sensação de frio e seus excessivo brilho pode alterar o repouso de um ambiente, mas uma porta ou um biombo de espelhos ou até mesmo partes de um, habilmente unidos, enriquecem e dão vida nova a um ambiente, além de um toque de bom gosto e classe.
A influência do posicionamento do acessório ‘mágico’
Muito mais que refletir imagens, os espelhos ganharam a função de criar efeitos visuais e tornaram-se um grande aliado na decoração de interiores. Espelhos bem posicionados ampliam ambientes, acrescentando profundidade e dimensão, refletem detalhes e auxiliam na iluminação, refletindo a luz natural e artificial. Entretanto, é preciso estar atento para não transformar sua decoração em um grande ‘desastre’ com a utilização inadequada do objeto. Um espelho mal localizado ajuda a destacar defeitos e detalhes que ninguém gostaria de ver. Para escolher o melhor formato e tamanho, o bom senso deve prevalecer. Há os emoldurados, cobertos, envelhecidos ou pintados de várias formas. O formato depende muito da proposta do ambiente: locais mais arrojados combinam com espelhos redondos, em molduras especiais ou em conjuntos bem posicionados, sendo três ou quatro espelhos separados. O importante é deixar o espelho em harmonia com o restante do ambiente. Atualmente, os espelhos mais procurados são sem moldura e com bisotê, um tratamento especial nas bordas que dá um aspecto diferenciado à peça, os espelhos sem moldura precisam ter entre 4 mm e 6 mm de espessura. Esse objeto ‘mágico’ ainda ajuda a valorizar os detalhes da decoração, duplicando e intensificando os efeitos das cores e das formas. Os espelhos pintados em bronze tendem a tornar o reflexo mais suave e atraente e o emoldurado deve complementar o resto dos acessórios da sala. Quanto ao tamanho, uma dica é usar espelhos grandes em áreas sociais, mas itens como proporção e simetria devem ser avaliados na hora de escolher o tamanho do espelho a ser usado. Em cômodos pequenos, o espelho pode ser usado para aumentar a profundidade do ambiente. Nesse caso, quanto maior o espelho, melhor o resultado.


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

VIDROS

O VIDRO - O surgimento do vidro, data de 5000 AC, de acordo com a lenda contada por Plinio,  um historiador romano. Por esta data, um grupo de mercadore fenícios desembarcou em um apraia do Rio Belo, na Síria. Para prepararem um alimetno, acenderam um fogo nas margens do rio e para apoiarem as suas panelas utilizaram alguns blocos de sal que faziam parte da carga de seu navio. Para sua surpresa, estes blocos de sal ao misturarem-se com a areia (silica) e pela acção do calor do fogo, fundiram-se, formando uma pasta viscosa que quando esfriou-se, transformeu-se em uma espécie de pedra, dura e lisa: o vidro. Estas "pedras" eram muito valorizadas e somente os nobres ou famílias muita abastadas tinham condições de adquirí-las.
Tem-se também o registro de empregos das "obsidianas", produto vítreo natural, proveniente do resfriamento rápido das lavas vulcânicas. Estas "obsidianas" foram usadas especialmente como objetos cortantes ou pontas de lanças e flexas.
Os vidros mais antigos que se tem notícia foram encontrados na região da mesopotâmia (Siria) e datam de 2500 AC..Eram fragmentos de vidro azul.

A industria vidreira, começou cm a vinda de vidreiros da Ásia, capturados por Tumés III, faraó egípcio. A industria do vidro era tão importante que os vidreiros eram vigiados e recebiam tratamento especial. A industria vidreira egípcia alcançou seu apogeu entre 1.587 /1.327 AC.
Na época inicial a técnica usada era o núcleo de areia onde a peça era trabalhada em volta de uma espécie de forma de areia. Quando o trabalho estava concluido, a forma era eliminada.
No séc II AC. a invenção da cana de sobrar vidro foi uma revolução no sistema de fabricação. Permitiu concepções muita mais artisticas, pois, nos primórdios da fabricação, o vidro tinha um uso muito limitado, usando-se como imitação das pedras preciosas quando somente se fazia jóias com a utilização das placas e pedras de vidro.
Após a vara de soprar foram fabricados potes, garrafas e unguentários, que eram considerados objetos de luxo.
Os romanos desenvolveram a arte vidreira produzindo peças de rara beleza. Séculos de produção e aperfeiçoamento fez dos romanos e depois da Itália, o principal centro de produção vidreira.

Era de tanta importância esta fabricação, que por volta do séc. XII DC., os mestres videriors eram vigiados e confinados em uma ilha que situa-se próxima a Veneza (Ilha de Murano). De lá não podiam sair para que não transmitisse seu precoso conhecimento. Aqueles que tentavam escapar eram condenados à morte, assim como, toda a sua família. Poré , aqueles que cinseguiam fugir eram considerados mestres nos outros países e acolhidos com muitas honrarias.


CENTROS PRODUTORES - Assim, Murano, durante séculos, tornou-se o centro da produção de vidros, oferecendo ao mundo trabalhos de rara beleza, asim comco o faz até hoje.
Os vidreiros de Murano, por muito tempo, buscaram a transparência do vidro que foi obtida por um homem chamado Angelo Barovier, membro de uma conhecida família de vidreiros de Murano, por volta de 1450 DC. Foi então, prodizido o "Cristalo", produto tão puro quanto o Cristal de Rocha.
Com o tempo, outros centros produtores foram se formando cada qual com as suas caracteristicas e peculiaridades de produção.
Na regiao da Boêmia, por exemplo, produz-se cristais de diversas cores, com uma pureza, transparência e lapidação tão perfeitas que desde o século XVI tronou-se mundialmente conheciso. O termo "cristais da boêmia" é aplicado a toda fabricação de cristais tchecos e alemães.
Em 1673, George Ravenscroft, na inglaterra, cria o cristal de chumbo. Este material apresenta uma pureza inigualável reproduzindo com perfeição o Cristal de Rocha. Este é o produto que é chamado de "cristal" e até hoje os cristais são identificados por uma inscrição que diz PB 25% de chumbo na composição.


No século XVIII, surge na França a hoje famosa e disputada produção de cristais BACCARAT. Foi fundada em 1765, próximo a Lunéville e sua fase áures foi de 1822 a 1858. Ficou muito conhecida pela fabricação de suas opalinas e os pesos de papel de Millefiore.
No final do século XVIII (período neoclassico) surgiu na França a cristaleira SAINT LOUIS, outro nome de prestígio no mundo todo.




Por volta de 1848, Louis Confort Tiffany fundou a Tiffany & Company, nos Estados Unidos, produzindo os famosos abajures de cúpula de vidro irisado e extensa linha de objetos.












Emile Gallé - 1846 a 1904, artista-vidreiro francês do péríodo Art Nouveau, poduziu extensa obra: Vasos, jarros, objetos de adorno, usando  temática da época: flores, folhas, caules, figuras femininas, pássaros, libélulas, etc. O vidro passa então, a ter status de obra de arte.








No início do século XX, surge o francês René Lalique com peças ao estilo Art Deco. Foi o autor de muitos vidros de perfumes famosos como Nina Ricci



No Brasil tivemos uma renomada fabricação de cristais lapidados. A fábrica baiana Fratelli Vita funcionou de 1920 a 1962 produzindo cristais de alta qualidade, pureza e sonoridade, José Vita, seu fundador, atingiu um grau de qualidade admirado em todo o mundo, especialmente pela sonoridade que seus cristais produzem.


Sabe-se que os cristais Baccarat alcançam, em média, 27 vibrações por segundo. A sonoridade dos cristais Fratelli Vita, em média 37 vibrações. Dependendo do teor de chumbo, que confere a pureza do cristal, pode-se chegar a 81 vibrações por segundo, o que causava assombro nos especialistas nas exposições internacionais que participava.
Elevado teor do chumbo exige temperaturas muito altas que faz com que as paredes internas dos fornos  desintegrem lançando microscópicas partículas de areia sobre as peças. Portanto, somente 20% da produção era aproveitada para lapidaçãoPor esse motivo, houve uma invibialização econômica do produto determinando o fechamento da industria.

Em 1967, foi criada na Inglaterra, o Royal College of Art com o primeiro curso para vidreiros. Tem-se então, pela primeira vez, na história do vidro, o conhecimento formal desta arte, tão antiga quanto a história do homem.

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